UMA QUESTÃO DE LEITURA GRADATIVA DE MUNDO








Muito mais do que recomendação pedagógica ou orientação acadêmica, a leitura é um universo vasto, infindável e insuplantável, que se amplia e, na medida simultânea de sua prática, galga dimensões novas.

Desde menina, eu li profusamente, buscando com avidez as tais terras desconhecidas que a viagem literária pode proporcionar. Assim é que o ato de ler será sempre uma aventura fantástica, um adentramento em maravilhosos reinos desconhecidos que, paulatinamente, vão se tornando terras amigas e férteis.



Em tempos de quarentena forçada, especialmente, o livro é passaporte garantido para a expansão imaginária. Experimente você também!

Nesta era de sucessivos tbts, dados cronológicos e espaciais da foto são necessários. Descrição de legenda, pois, na dica de leitura:



BLOOM, Harold. Shakespeare: a invenção do humano. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva. 2000. O livro é referência no âmbito, constituindo-se numa complementação de porte às leituras de Joseph Campbell e Christian Vogler. Ao longo de suas mais de novecentas páginas, comunga-se com o autor, o (agora saudoso) Harold Bloom – crítico literário e catedrático sensacional – uma viagem analítica pela escritura shakespeariana, com a  sua centena de protagonistas (e outras centenas de coadjuvantes), no adensamento literário da personalidade humana, pinçada com maestria em suas clássicas obras. É por tal motivo, inclusive, que se convencionou a seguinte divisa: “Todo ato dramatúrgico (leia-se toda paixão humana) já foi previsto ou contado por Shakespeare antes”. Só muda a maneira de se contar a paixão da vez; modula-se a narrativa, porém o páthos é, sempre, o mesmo da grande verdade universal: não há novidade nas paixões humanas desde Shakespeare.

#dosTemposDoBarramares #HaroldBloom #CriticaAnaliticaShakesperiana

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